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ESPORTES: Santa Cruz encerra 2021 com o pior aproveitamento da história do clube

Com apenas 27,5% de aproveitamento, clube superou marca negativa que perdurava desde 1942; Tricolor só venceu sete partidas em 2021. O time acumula vexames e encerra 2021 com o pior aproveitamento da história do clube.



Os números do Santa Cruz na temporada refletem o caos instaurado no Arruda. A eliminação nos pênaltis para o Floresta, pela segunda fase da pré-Copa do Nordeste, coincidiu com o término de 2021 para o clube. De acordo com o perfil Santa Stats, o ano do Tricolor marcou o pior aproveitamento da história da instituição, superando o pífio desempenho de 1942. 

Entre Campeonato Pernambucano, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Série C, o Santa Cruz realizou 40 jogos em 2021. Ao todo, teve sete vitórias, 12 empates e 21 derrotas, somando um aproveitamento de apenas 27,5%. Até então o pior ano do clube havia sido em 1942, quando totalizou míseros 28,57% dos pontos disputados. 

O problema é que a temporada do Santa Cruz, apesar de ter terminado, deixou sequelas. Sem vaga na Copa do Nordeste e na Copa do Brasil, o Tricolor só terá, no próximo ano, o Campeonato Pernambucano e a Série D. Inclusive, para não correr o risco de ficar sem calendário em 2023, o clube terá que se garantir entre os quatro melhores colocados na primeira fase do Estadual.  O catastrófico desempenho dentro de campo é consequência do planejamento - ou da ausência dele - traçado para a temporada. O percurso trilhado pelo Santa Cruz expôs falhas que repercutiram para o clube estar onde está hoje: na Série D. Os erros no futebol, por exemplo, ficam nítidos quando vêm à tona os fatos de que o Tricolor teve cinco treinadores e mais de 40 jogadores contratados num período de apenas oito meses. 

Para o ano que vem, no entanto, a tônica tem que ser diferente. O próprio técnico do Santa Cruz, Leston Júnior, logo depois de ter sido desclassificado na Copa do Nordeste, projetou o que o clube precisa fazer para ter uma nova realidade no futuro. Para ele, o sucesso é multifatorial e está principalmente atrelado às decisões estratégicas tomadas pela entidade.  

“O clube precisa pensar a médio prazo. Isso significa ter uma atenção muito grande na montagem. Para mim, esse é o pilar no trabalho de futebol. Você precisa ter equilíbrio, não só na montagem, mas principalmente nas tomadas de decisão, para que você diminua a margem de erro. Futebol não permite muito erro, porque o nível é muito próximo, indiferente de camisa, de tradição de clube [...] É conseguir gerar um planejamento mais estável, que permita ao clube uma temporada de 2022 bem melhor do que foi em 2021”, avaliou o comandante coral. 


Publicado por Antônio Oliveira - Redação BCN - o Blog da Terra da Romaria!
Fonte: Diario de Pernambuco

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