Um dia voltaremos a ser mais humanos...quem sabe? Reviver os
bons momentos, sentir prazer e alegria com detalhes... andar por aĆ sem
medo...
Quem sabe no futuro, a Humanidade se dĆŖ conta que Ć© preciso
fazer um caminho de volta. NĆ£o serĆ” essa tecnologia que muitas vezes nos aliena
que traz qualquer futuro, mas o passado de coisas boas e sinceras que outrora
ficaram para trƔs.
Um dia de domingo, a paz de crianƧas brincando livremente
nas ruas...famĆlias reunidas nas calƧadas em casas olhando o tempo passar e
falando de vidas.. Ora, os shoppings se esvaziarão e os parques, bosques
voltarão a ser ocupados?
Quem sabe a próxima geração possa olhar para a nossa e possa dizer: consertamos o erro. Sim,
com certeza consertarão essa perca de identidade e ousadia, de vidas
aprisionadas e esquecidas em seus lares pela insegurança. Celebrarão o sol e as estrelas com intensa
alegria simples e agradecimento por estar vivo.
Quem sabe?
Se tudo hoje se esgota, perece, inutiliza, mutila, aliena,
corrompe; o que serÔ o amanhã?
Tenho fĆ© no futuro que deveria ser construĆdo no agora. Mas,
o agora Ʃ um constante ato de desespero por viver intensamente o supƩrfluo. Se
perdeu o conceito de famĆlia, pereceu o verdadeiro amor... serĆ” que existe amor
na face da Terra?
ImprovÔvel diante da era da paixão desenfreada, do
consumismo assoberbado e arrogante. Nem
as estrelas emitem mais o brilho de antigamente, frente as luzes que espantam a
escuridão humana. A lua, divino
conceito, sequer atrai mais os amantes e as flores sobram nos canteiros por
falta de amantes.
Quem sabe o futuro se inspire no passado e reconstrua o que
foi destruĆdo por nós. O sentimento, a verdade, a amizade, o amor, a famĆlia, a
paz e a própria vida.
Quem sabe?
JosƩ Batista Neto - Jornalista
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