ARTIGO: Homem das Dores do Amor
José Batista Neto*
Todos os anos, o tradicional rito do 'Canto da Paixão', sucedido pela 'Procissão do Senhor Morto' chama atenção pela quantidade de pessoas. Em São Joaquim do Monte, Agreste de Pernambuco, com exceção da procissão de Nossa Senhora das Dores, na Romaria do Frei Damião, é a maior caminhada da comunidade. Entre os questionamentos e respostas, uma pode ser destacada: a identificação com a dor e a misericórdia.
O Ser Humano, em sua essência, é sensível e compassivo com as dores. Não entenda o leitor essa dor apenas pelo fenômeno físico do incômodo, mas com todas as circunstâncias de injustiça social e particular. Por natureza, o bem que a mim contempla deve ser estendido, sem qualquer ação de egoísmo aos demais. Caminhar com as imagens do Senhor Morto e de Nossa Senhora das Dores, nas primeiras horas da noite da Sexta da Paixão remete o bom cristão a refletir e se questionar: em que situações eu sou causa de dor? Quantas atitudes minhas são tão graves quanto os pregos que perfuraram os punhos de Jesus Cristo?
Não pense o leitor que são grandes ações que causam sofrimento no Cristo e nos outros. A soma de todas as pequenas ações, costumeiras, diárias são imensamente dolorosas quando os atos de compaixão são irrisórios. Quem dera a Humanidade mensurar a dor do maior Sacrifício em nome do Amor:o da Cruz. Não ficar apenas no rito e partir para a ação. É desse Cristianismo que o mundo tem sede, anseia e clama. Inspirado no sacrifício e impulsionado ao ato de amar incondicionalmente, iluminando o mundo.
A via dolorosa é referência. Cristãos ou não, enfim; Humanos convidados ao serviço do amar. Não em palavras apenas, com atitudes nas mínimas coisas.
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*José Batista Neto é Bacharel em Direito e Comunicação Social - colaborador e editor web do Blog Coisa Nossa
O Ser Humano, em sua essência, é sensível e compassivo com as dores. Não entenda o leitor essa dor apenas pelo fenômeno físico do incômodo, mas com todas as circunstâncias de injustiça social e particular. Por natureza, o bem que a mim contempla deve ser estendido, sem qualquer ação de egoísmo aos demais. Caminhar com as imagens do Senhor Morto e de Nossa Senhora das Dores, nas primeiras horas da noite da Sexta da Paixão remete o bom cristão a refletir e se questionar: em que situações eu sou causa de dor? Quantas atitudes minhas são tão graves quanto os pregos que perfuraram os punhos de Jesus Cristo?
Não pense o leitor que são grandes ações que causam sofrimento no Cristo e nos outros. A soma de todas as pequenas ações, costumeiras, diárias são imensamente dolorosas quando os atos de compaixão são irrisórios. Quem dera a Humanidade mensurar a dor do maior Sacrifício em nome do Amor:o da Cruz. Não ficar apenas no rito e partir para a ação. É desse Cristianismo que o mundo tem sede, anseia e clama. Inspirado no sacrifício e impulsionado ao ato de amar incondicionalmente, iluminando o mundo.
A via dolorosa é referência. Cristãos ou não, enfim; Humanos convidados ao serviço do amar. Não em palavras apenas, com atitudes nas mínimas coisas.
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*José Batista Neto é Bacharel em Direito e Comunicação Social - colaborador e editor web do Blog Coisa Nossa
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