Ele acredita que tudo deve mudar até o fim do ano, quando começam as primeiras chuvas na região. Nessa época, volta o verde e o gado, e o agricultor se anima a plantar novamente. Mas o que se espera é a seca verde, quando a vegetação floresce, mas não produz. Essa situação atinge apenas o pequeno produtor e o trabalhador rural, que pratica a agricultura de subsistência.
Caú disse que os pecuaristas nessa região já estão se acostumando a conviver com a seca. O gado é criado solto, mas tem de ter o complemento com silagem ou ração. E esse suplemento normalmente é feito com milho, sorgo ou mandioca. No entanto, essa criação é mais cara, e muitos preferem levar o rebanho para pastar em outras paragens. O gado anda até 100 quilômetros para uma região onde tenha pasto e água.
“Essa transferência tem de ser feita antes do rebanho estar debilitado”, advertiu. Se isso não for feito, o gado morre no percurso. O presidente da Feapi disse que o rebanho pereceu diante da fome e sede por causa da estiagem que castiga o Estado. “Precisamos de pelo menos cinco anos para recuperar as perdas, se tivermos uma boa política de incentivos do governo”, declarou.
Os criadores ainda acreditam numa parceria do Estado com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) para a construção de pequenas barragens no leito de rios e riachos perenes. Dessa forma, eles podem servir para irrigação e abastecer os animais. O problema é que atualmente, além do gado, estão morrendo caprinos e ovinos, animais mais resistentes à seca.
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Informações do Diario de Pernambuco.
Imagem: Internet.
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