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SALA DE LEITURA | Até onde alcança a “burrice” humana?

 José Batista Neto*




O termo que estampa o título apresentado não anseia por desqualificar nada ou ninguém, sequer os animais que têm por nome, “burros”. A pretensão dessas linhas é apresentar a faceta de um grupo que hoje seguem no Brasil em busca do aniquilamento coletivo de toda racionalidade em nome de uma ideológica insana, senão altamente perigosa.

Os que assinam esse grupo se alimentam do leite que emana de um líder e só. Se fecham para o diverso e desligam a chave da avaliação crítica. Para eles, só o que o chefe fala é a verdade absoluta e inquestionável, algo semelhante a visão que a Igreja da Idade Média incutia em seus súditos -sem possibilidades de divergência, o que soa, para esta fatia, como mentira. Para o clã, o que a Ciência apresenta não tem veracidade, pois querem tão somente atingir o guia da alcateia para atacar todos os lobos, quando na verdade querem os cientistas mostrar que há segurança suficiente seja para vacina quanto para medicamentos, nesta reflexão, para a prevenção e combate ao Coronavírus, infeliz causador da COVID-19. Chega até causar indigestão ouvir de alguns seguidores do bolsonarismo doentio que o vírus não existe, que a doença é invenção e até que os testes não trazem segurança. É o que ventilam os grupos em redes sociais e rodas de conversas nas troças políticas.

Não queria dar nome aos bois, mas vi aqui essa necessidade de delimitar bem a linha das linhas por hora lançadas. O bolsonarismo hoje se torna um grande risco para uma nação que é grande, já que apregoa um moralismo que eles mesmo não cumprem, uma forma de fazer política utópico, tendo por linha a falácia do “combate à corrupção”, desde que o corrupto não seja aderente ao bloco. Normalmente idolatram o chefe, cobrindo-o diariamente com oferendas e incenso suficiente para honrar todos os ídolos existentes na face da Terra. São limitados e se deixam limitar na consciência crítica, em nome de um sentimento comum de uma superioridade que não passa de engodo e de um projeto de poder que flerta publicamente com o pior do autoritarismo e golpismo. Falam em “combate a corrupção”, mas se deixam corromper. Em suma, uma mentira em forma de ideologia.

Em pleno ano de Eleições Gerais, se delineia uma esperança de escape dessas trevas, e todos o brasileiros com o mínimo de consciência tenderão a dar por encerrado esse recorte, não importa quem será o vencedor, desde que não seja o falso “messias”.

 

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*José Batista Neto é Jornalista, Bacharel em Direito e Especialista em Comunicação Digital. É Editor do Blog Coisa Nossa Pernambuco.

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