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LOCAL: São Joaquim do Monte entre as 71 cidades pernambucanas com irregularidades no descarte de lixo

Levantamento, divulgado na segunda (26), mostra que 71 das 184 cidades cometem esse crime ambiental. São Joaquim do Monte faz parte dos 38,6% das cidades descartam os resíduos em lixões.




 De acordo com levantamento realizado pelo TCE, 71 cidade de Pernambuco usam lixões para descartar resíduos sólidos urbanos, o que equivale a 38,6%, segundo um levantamento do Tribunal de Contas de Pernambuco. O estudo do Núcleo de Engenharia do TCE chegou a esse número após inspeções feitas entre janeiro e setembro de 2020 e a análise de informações de 112 processos de Auditoria Especial para apurar responsabilidade dos municípios pela utilização de lixões, além de dados da Agência Estadual do Meio Ambiente.

De acordo com o auditor do Núcleo de Engenharia do TCE, Pedro Teixeira, as diferenças entre o descarte de resíduos em lixões e aterros sanitários é não somente ambiental, mas também pode gerar compensações financeiras com a emissão de energia a partir do lixo depositado corretamente.
São Joaquim do Monte, no Agreste, faz parte desse número de municípios que não aderiu ao uso responsável de aterros sanitários. 




 O problema dos lixões é que contamina toda a água que pode se consumir, os sacos de lixo voam para as matas e podem ser confundidos por alimento por animais. Ainda de acordo com Pedro Teixeira, o TCE reconhece que o cenário ideal seria descartar apenas o que não pode ser aproveitado, mas a utilização de aterros é uma alternativa menos agressiva ambientalmente e possível de ser adotada. 

Para os gestores de municípios que ainda utilizam lixões para despejar resíduos, o TCE pode emitir autos de infração, ou seja, multas pessoais para os prefeitos que variam entre R$ 18 mil e R$ 85 mil, a depender do grau da infração cometida.

O TCE também incentiva que a população denuncie o descarte irregular de resíduos através do contato com a instituição por meio da internet. Segundo o tribunal, é importante informar a localização geográfica ou um ponto de referência para auxiliar os fiscais.

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Fonte: G1 Pernambuco 

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