[TEC] Wi-Fi bate 3G e 4G na preferência do brasileiro para se conectar pelo celular
Busca por redes Wi-Fi em locais públicos apontam o crescimento
“Qual é a senha do Wi-Fi?”. A pergunta ouvida toda vez que um dono de celular entra em qualquer lugar foi explicada pela pesquisa TIC Domicílios 2015. O questionamento é tão presente porque o Wi-Fi superou o 3G e 4G e passou em 2015 a ser a rede de conexão preferida pelos brasileiros que acessam a internet usando smartphones, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (13) pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br).
Dos 102 milhões de brasileiros que acessaram a rede no ano passado, 89% o fizeram por meio de celulares, apontou a pesquisa TIC Domicílios 2015. Essa é a primeira vez que os celulares despontaram como o aparelho usado pela maior parte dos usuários do Brasil –o computador, que era usado por 80% em 2014, passou a 65% em 2015.
Também houve uma dança das cadeiras entre os lugares onde o brasileiro mais se conecta. Nove em cada dez acessam a internet em casa, o local preferido. Já os ambientes de trabalho perderam lugar para a casa de outra pessoa (um amigo, vizinho ou familiar). O motivo para isso foi a maior disponibilidade das redes de Wi-Fi, explicam Alexandre Barbosa e Winston Oyadomari, coordenadores da pesquisa.
O avanço do celular sobre o computador e o aumento do uso do aparelho móvel em locais com acesso fixo sem fio foram os responsáveis pelo Wi-Fi ser usado por 87% dos internautas móveis, enquanto as redes 3G ou 4G atendem a 72% deles em 2015. Um ano antes, o placar era: 3G ou 4G 82% x 74% Wi-Fi.
Para Oyadomari, esse movimento é liderado por “quem está buscando estratégias para se manter conectado e evitar ou diminuir o desembolso pelo uso da internet dos planos pré-pago”.
Por isso, o Wi-Fi predomina sobre as redes móveis nas classes B, C e D/E. A Classe A é a única em que isso não ocorre. Para os especialistas, no caso das classes A, o percentual de conexão ao 3G ou 4G é maior também por uma questão econômica. Indivíduos desse estrato economia tendem a recorrer mais a planos pós-pago, dizem.
Da Redação
Com informações do G1
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