SALA DE LEITURA: Cultura nós temos só falta reconhecerem isso. Monte que pede sua valorização.

 11 de Setembro de 1928 nascia o pequeno município de São Joaquim, sim apenas esse era o nome das terras quem hoje moramos, antes de termos o nome de hoje nossa cidade ainda foi chamada de Camaratuba (1943-1948), por que já existia no Sul do Brasil uma cidade com o nome de São Joaquim, apenas em 31 de Dezembro de 1948 o município passou a ser chamado oficialmente de São Joaquim do Monte.

 Hoje a cidade cresceu e perdeu aquela essência de vilinha pacata, as construções antigas sedem lugar para casas modernas e pontos comerciais, antes os cavalos e carroças dominavam o transporte, hoje carros e motos circulam pelas avenidas asfaltadas a cidade ganhou fama nacional de Terra da Romaria, antes era apenas a Terra do Café. São Joaquim do Monte se tornou uma cidade com mais de 21 Mil habitantes, que recebe anualmente cerca de 400 mil romeiros e turistas só entre os meses de agosto e setembro.

O potencial turístico e cultural de São Joaquim do Monte poderia ser melhor aproveitado  se os órgãos competentes criassem medidas de aproveitamento de tudo aquilo que engloba a vasta cultura do município. A ate pouco tempo a cidade contava com o Grupo Folclórico (FolcloArte), Banda Musical Aba da Serra e também diversos Festivais Escolares que falavam sobre a história da cidade e sobre a Cultura nacional, estadual e municipal. 

 Falta hoje no município um investimento maior no que se diz repeito ao lado da cultura, é claro que existe os eventos que por se só já estão incluídos no ramo cultural, Festas Juninas, Carnaval, Romaria do Frei Damião e Emancipação Política, mas não existe a preocupação de passar para as novas gerações o valor e a essência da história do município, visto isso sabemos que no futuro boa parte dos populares não saberá se quer quem foram as pessoas que ajudaram a construir o município e nem os nomes daqueles que fazem a cidade ser o que ela é hoje. Precisamos urgente que valorizem nossa cultura.



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SALA DE LEITURA, por Antônio Oliveira.