SALA DE LEITURA: Domingos de Jovens Tardes
O sino toca a hora da missa. Pego o terço ou a Bíblia e vou viver o meu domingo
Posso compreender que uma dor pode fornecer subsídios para valiosas experiências. A necessidade de ficar um pouco longe do computador ou dispositivos com luminosidade, qual o smartphone em virtude de uma enfermidade tem me proporcionado o resgate do "eu". Aproveito para empreender o desafio de reviver os domingos de outros tempos.
O tempo em que a saudável conexão valia. A maior rede social era o contato com as pessoas. "Salas de bate-papo" se montavam ali mesmo, naquela agradável calçada ou debaixo de uma frondosa árvores e se curtia e compartilhava vida. Pião, bola-de-gude, bicicleta ou pescaria formavam a mais saudável 'loja de aplicativos' que a humanidade pode deter. Alguns aproveitavam a calma de uma tarde domingueira para um passeio ou uma agradável leitura. Nada de fingir ou agradar: a nossa verdade era a melhor biografia.
Domingo de jovens tardes que deixaram saudades. Não se perdia tempo - se investia em viver da melhor forma. Ah...antigamente, posso afirmar: tínhamos domingos felizes, da família. A missa, o almoço de mesa cheia, a "reuniões de sala" pontualmente às sete da noite para assistir "Os Trapalhões"... Íamos dormir sem remorsos da segunda que chegava. Tínhamos pouco, mas nos contentava profundamente a paz, as praças, as calçadas, as rodas de amigos, a vida.
Enquanto hoje, precisamos nos desapegar da tecnologia para novamente voltar a viver.
Domingos, de jovens tardes!
José Batista Neto
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| As calçadas eram as melhores redes sociais. |
O tempo em que a saudável conexão valia. A maior rede social era o contato com as pessoas. "Salas de bate-papo" se montavam ali mesmo, naquela agradável calçada ou debaixo de uma frondosa árvores e se curtia e compartilhava vida. Pião, bola-de-gude, bicicleta ou pescaria formavam a mais saudável 'loja de aplicativos' que a humanidade pode deter. Alguns aproveitavam a calma de uma tarde domingueira para um passeio ou uma agradável leitura. Nada de fingir ou agradar: a nossa verdade era a melhor biografia.
Domingo de jovens tardes que deixaram saudades. Não se perdia tempo - se investia em viver da melhor forma. Ah...antigamente, posso afirmar: tínhamos domingos felizes, da família. A missa, o almoço de mesa cheia, a "reuniões de sala" pontualmente às sete da noite para assistir "Os Trapalhões"... Íamos dormir sem remorsos da segunda que chegava. Tínhamos pouco, mas nos contentava profundamente a paz, as praças, as calçadas, as rodas de amigos, a vida.
Enquanto hoje, precisamos nos desapegar da tecnologia para novamente voltar a viver.
Domingos, de jovens tardes!
José Batista Neto
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