Maioridade penal no Brasil - Os pequenos foras da lei.
Por- Mirely Cavalcanti.
Artigo sobre a Redução da Maioridade Penal.
Artigo sobre a Redução da Maioridade Penal.
A realidade do Brasil
no atual momento é preocupante para a nação. O país democrático agora é visto
num dilema que afetará a futura pátria, afetará o indivíduo que for de contra a
lei. Pois foi reprovado o primeiro texto sobre a maioridade penal faltando 5
(cinco) votos para ser aceito. No dia seguinte o presidente da câmara Eduardo
Cunha colocou em votação outro texto referente ao assunto e mesmo assim dito
como manobra do Cunha. Foi aprovada para crimes hediondos (como estupro e latrocínio), homicídio e lesão
corporal seguida de morte, no dia 02/07 a Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) 171/93 com números que vão acima dos 308 votos
precisos para ser aprovada.
O que foi discutido não
ficou só na câmara, os brasileiros também se manifestaram em relação ao que
estava sendo votado e a decisão tomada, as redes sociais foi um dos maiores
palco de debates sobre o assunto. Um assunto delicado que dividiu os
cidadãos entre ser contra e a favor a PEC, inclusive grande nomes da sociedade como
o medico Drauzio Varella expressaram
pontos a ser analisados, em um dos vídeos do medico que circularam na internet.
É levantado a questão da formação do jovem o
qual cometeu delitos e é natural que ao entrar em contato com criminosos
experientes, passem a ser coagidos a se integrar e assim prender-se a uma máfia na qual não possam mais sair. Também
sendo levado em consideração os adolescentes que após cometerem um ato
infracional só 20% volta a criminalidade, um numero realmente pequeno que pode
ser diminuído.
E ainda neste lado a
ser pensado é que o Brasil detém um dos maiores índices de população encarcerada
do mundo, um preso custa muito mais que um aluno nas escolas de qualidades, ou
universidades federais. Algo contraditório, que a escolha seja gastar mais com
presos e dificultar cada vez mais a entrada de jovens no mundo profissional.
Mas não é só olhado para
o menor infrator como vitima, pois um crime será sempre um crime e não importa
quem cometeu, para a pessoa que sofreu. E mesmo em formação de personalidade e
caráter o adolescente sabe o que é certo e errado, e principalmente em casos
graves, onde a lei entra em ação. E por isso varias pessoas aplaudiram o
resultado.
Portanto, a decisão
tomada foi umas das mais cabíveis para a segurança de todos e para o próprio
menor, considerando que ainda precisara ser votada pelo senado. Uma parte dos
brasileiros está em desaprovação, contudo assim o Brasil começa a progredir
para mais proteção da própria população.
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